Da nossa voz - polifonias tradicionais femininas: CRAMOL no IFP
Na próxima 6.ª feira, dia 23 de Novembro, pelas 19 horas, o CRAMOL, quanto a nós o melhor coro feminino de música popular portuguesa (MPP), actua no auditório do Instituto Franco-Português, na Av.ª Luís Bívar, 91, em Lisboa (v. http://www.ifp-lisboa.com/), antecipando o lançamento do seu segundo CD em nome próprio (as cramolianas além do seu trabalho a capella, de preservação e recriação do património vocal tradicional português, têm colaborado em inúmeras gravações e em espectáculos de músicos como Amélia Muge, os Gaiteiros de Lisboa, o malogrado José Afonso, Júlio Pereira, os Urban Sax, etc.).
«Um grupo de mulheres canta, muitas das vezes em círculo, polifonias tradicionalmente reservadas ao seu género. Estas mulheres, que partilham a mesma origem urbana, mas que têm profissões e idades muito diversificadas, procuram no seu interior o timbre e a disposição que nasce com cada útero. Esse timbre, por vezes estra
nho, por vezes estridente, toma diferentes formas não só consoante as regiões do país, mas também conforme a situação em que a canção é evocada, aquilo que conta ou de quem lhe dá voz. Trata-se de uma pesquisa íntima para cada uma destas mulheres, tomada como uma aventura - a aventura de descobrir a essência e a força da sua feminilidade. É afinal uma outra forma de embalar um filho, de se dizer que se está feliz, que se está em sofrimento, que se está apaixonada. O grande desafio é, mais do que reproduzir fielmente os cantos tradicionais de mulheres, enfrentar uma nova disponibilidade da voz e do corpo, recriando uma temporalidade que se julgou perdida nas sociedades de hoje.» (cf. press release do IPF).
nho, por vezes estridente, toma diferentes formas não só consoante as regiões do país, mas também conforme a situação em que a canção é evocada, aquilo que conta ou de quem lhe dá voz. Trata-se de uma pesquisa íntima para cada uma destas mulheres, tomada como uma aventura - a aventura de descobrir a essência e a força da sua feminilidade. É afinal uma outra forma de embalar um filho, de se dizer que se está feliz, que se está em sofrimento, que se está apaixonada. O grande desafio é, mais do que reproduzir fielmente os cantos tradicionais de mulheres, enfrentar uma nova disponibilidade da voz e do corpo, recriando uma temporalidade que se julgou perdida nas sociedades de hoje.» (cf. press release do IPF).Entrada livre. A não perder!
N.R.: O presente concerto terá transmissão directa na Antena 2 da RDP.