FESTIVAL SETE SÓIS, SETE LUAS na Fábrica da Pólvora
O Município de Oeiras volta a acolher no belissimo cenário da Fábrica da Pólvora (em Barcarena), um dos mais significativos eventos da chamada «World Music», o Festival Sete Sóis , Sete Luas, agora na sua XVI edição.
Todas as 6.ªs-feiras, de 27 de Junho a 29 de Agosto, às 22h, no auditório ao ar livre do referido local, antigo complexo industrial de Barcarena, actualmente transformado em espaço museológico e de eventos culturais. Entrada livre.
O Festival Sete Sóis, Sete Luas assenta numa Rede Cultural de 30 cidades de 9 diferentes Países: Cabo Verde, Croácia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal. Visa promover projectos de música popular, de teatro de rua, e de artes plásticas, com a participação de intérpretes significativos da cultura europeia e mediterrânea. Tem como Presidentes Honorários os Prémio Nobel da literatura José Saramago e Dario Fo, e recebeu o apoio da União Europeia com os Programas Caleidoscópio, Cultura2000 e Interreg IIIB Medocc, pela dimensão europeia e qualidade cultural do projecto.
Programa:
27 Junho – MishMash (Mediterráneo)
«A banda propõe uma interpretação muito original do conjunto de sons que habitam o Mediterrâneo, o mundo medio-oriental e os países de Leste. Pilares desta inspiração são o repertório klezmer, as canções sefarditas, a antiga música persa. O nome não vem por acaso, pois Mish Mash, em várias línguas mediterrânicas, significa “mistura”.»
4 Julho – Toma Castaña (Andaluzía)
«Sob a direção de Joaquín Linera Cortés, o grupo, fundado em 1999, representa hoje uma das realidades mais interessantes da nova geografia do flamenco andaluz. Rigoroso na recolha dos cantos da tradição, mas imaginativo na capacidade de experimentar novos estilos e misturar os grandes dotes musicais dos seus músicos com as maravilhosas "pinceladas" de baile "gitano" das bailarinas Kuki e Edu Fernandez.»
11 Julho – 7SóisOrkestra (Mediterráneo)
Este projecto, sob a direcção de Stefano Saletti, agrega artistas de diferentes países ligados ao Mediterrâneo, propondo a utilização de uma linguagem comum, como o "Sabir", a língua antiga que utilizavam marinheiros, armadores, piratas e pescadores nos portos ligados a este mar de confluências várias. Integram esta "orquestra" os músicos Massimo Cusato (Calabria), Margarida Guerreiro (Portugal), Jamal Ouassini (Maruecos), Miguel Ramos (Andalucía), Mario Rivera (Sicilia), Eyal Sela (Israel).
18 Julho – Med'Set (Mediterráneo)
Este grupo resulta do encontro de músicos de diversas nacionalidades numa residência artística em Cartaya no passado mês de Fevereiro. Tem a direcção do argelino Akim el Sikameya (que já esteve entre nós, tendo sido muito aplaudido) e conta com a participação de Mara Aranda (Valência), Rita Botto (Sicília), Custodio Castelo (Portugal), Marco Fadda (Itália), Vasilis Papageorgiou (Epiro), Riccardo Tesi (Toscânia).
25Julho – Circo Diatonico (Itália)
«Uma sarabanda de sopros e percussões em volta do acordeão de Clara Graziano levam-nos nesta funambulesca viagem musical entre música popular italiana, balcânica, jazz, evocando a alegria da festa de aldeia e a magia do circo, com o arrepio dos acrobatas, a melancolia dos palhaços e a elegância do equilibrista.»
1 Agosto – Mario Incudine (Sicília)
«Actor, cantor, músico, compositor… eis os muitos rostos deste artista extraordinário. Apesar de ser ainda tão jovem, Mario Incudine já tem um curriculum respeitável: actuações em programas televisivos e muitos concertos de música popular, o estilo que mais lhe permite exprimir todo o seu amor pela sua terra.»
8 Agosto – Piccola Banda Ikona (Mediterráneo)
«El grupo Piccola Banda Ikona y su música hacen un gran homenaje al Mediterráneo, a sus culturasy a sus tradicciones. Su primer cd “Stari Most” de 2005 ha entrado en el listado de las mejores obras del año, según World Music Charts Europe. La banda presenta un espectáculo cantado en Sabir (palabra que significa “saber”), una antigua lengua mediterránea que unía varios idiomas: italiano, francés, español, árabe. Era el pidgin mediterráneo, árabe y latino, la lengua que se hablaba en los puertos, durante las transacciones comerciales, en breve la lengua del diálogo inter-cultural.»
15 Agosto – Eyal Sela (Israel)
«“Call of the Mountain" traz antigas melodias provenientes do Monte Meron, sítio onde se encontra enterrado o rabino Simon Bar Yochai, presumido autor do Zohar, o livro que está na base da Cabalá. As festividades do Meron foram sempre cosmopolitas e atiraram judeus de várias origens, árabes e drusos da Galileia. A característica do repertório é afundar as suas raízes num fascinante mélange de culturas locais da Galileia.»
22 Agosto – Juan Pinilla (Andaluzía)
«Juan Pinilla, de 27 anos, do bairro granadino de Huétor Tájar, representa uma das revelações do jovem flamenco andaluz. Ganhou em 2007 a "Lámpara Minera", ou seja o primeiro prémio do mais importante Concurso Nacional flamenco: o "Cante de las Minas de la Unión". Já actuou em países como Alemanha, Austria, República Checa o Marrocos e em festivais e peÒas flamencas de Granada, Málaga, Córdoba, Almería, Madrid, Barcelona, Murcia, Sevilla, etc. A BBC seleccionou de recente um dos seus temas gravados para o escritor Robin Totom como melhor música da semana.»
29 Agosto – Judith (Astúrias)
«Autodefine-se filha adoptiva da nação celta, é uma excelente violinista que mistura os sons dos “pais” (a tradição) com os sons da modernidade e com uma solidíssima formação musical. Judith descobriu a música irlandesa enquanto acabava a sua formação como primeiro violino da Orquestra Sinfónica da Universidade de Waterford, e é hoje uma das mais importantes representantes da música celta em terras de Espanha.»
Mais informação em: http://www.7sois7luas.com/
Acessos:
De Lisboa: IC19, sair no desvio para Queluz ocidental, e depois seguir a indicação de Barcarena e já perto a da Fábrica da Pólvora (junto à Universidade Atlântica).
De Sintra: IC 19, sair no Cacém para a estrada que liga a Oeiras e nas imediações do Tagus Park, virar à esq.ª e seguir a indicação Fábrica da Pólvora
Da linha do Estoril: apanhar a ligação de Oeiras a Porto Salvo, e nesta localidade, virar na 1.ª à d.tª e seguir as indicações Barcarena / Fábrica da Pólvora)
Acessos:
De Lisboa: IC19, sair no desvio para Queluz ocidental, e depois seguir a indicação de Barcarena e já perto a da Fábrica da Pólvora (junto à Universidade Atlântica).
De Sintra: IC 19, sair no Cacém para a estrada que liga a Oeiras e nas imediações do Tagus Park, virar à esq.ª e seguir a indicação Fábrica da Pólvora
Da linha do Estoril: apanhar a ligação de Oeiras a Porto Salvo, e nesta localidade, virar na 1.ª à d.tª e seguir as indicações Barcarena / Fábrica da Pólvora)