YES, uma das superbandas de rock - que elevou este género a patamares raras vezes alcançados, tendo criado algumas obras-primas da música universal, num género que foi apelidado de "rock sinfónico" (symphonic rock) e/ou de rock progressivo (progressive rock), estará em Portugal no próximo dia 3 de Novembro para um único concerto no Coliseu dos Recreios em Lisboa no âmbito da tournée de divulgação do seu último álbum - "Fly From here", prevendo-se que esta histórica sala de espectáculos seja pequena para acolher fãs, melómanos e simples curiosos.
Formada em 1968, esta banda conheceu diversas formações ao longo das mais de quatro décadas da sua existência, mas a figura tutelar de Jon Anderson (hélàs, o grande ausente deste concerto), foi omnipresente em quase todas elas, deixando a sua marca com o timbre invulgar da sua voz e contribuindo de modo decisivo para o "som" característico da banda e o seu impressivo lirismo cosmogónico sem nunca esmagar a componente instrumental, antes fundindo-se com ela como um parceiro instrumental num jogo de inebriante expectro orquestral...
Outra figura chave tem sido Steve Howe, o seu guitarrista mais fecundo e permanente, e seguramente um dos melhores guitarristas que o rock conheceu (e dificilmente virá a conhecer), génio-cientista da guitarra e principal artífice da difícil e exclusiva arquitectura sonora dos Yes.
Já nas teclas, foi Rick Wakeman quem mais marcou o som dos Yes, ainda que de inconstante presença por via da sua carreira a solo (esta tendo conhecido momentos altos nos anos 70, como "mago" dos sintetizadores, e posteriormente outros deploráveis, quase a roçar o kitsch), mas o seu fraseado rendilhado, pleno melodias impressivas e de ornamentos rococó de grande elegância, nunca foi emulado.
Mas seríamos injustos se obliterassemos a importância de Chris Squire no baixo sempre seguro e pujante, ou os bateristas Bill Bruford e Alan White, marcando os tempos com grande subtileza e pleiade de recursos, sem perca da sua energia vital.
Entre a sua vasta discografia de mais de duas dezenas de álbuns, importa salientar os seguintes:
- Yes album (1971) - O albúm que catapulta o grupo para a categoria dos notáveis
- Fragile (1971) - Um novo leque de composições marcantes e belas harmonizações
- Close to the edge (1972) - Incontestavelmente, um dos melhores álbuns da história do rock, simplesmente sublime!
- Yessongs (Live, 1973) - abrindo com a Firebird suite, de Stravinsky..., reunindo os melhores temas de albuns anteriores aqui desenvolvidos no plano instrumental
- Tales from topographic oceans (1973) - a mais extensa e visionária das suas "sinfonias"
- Relayer (1974) - o album em que a "batuta" de Stewe Howe aponta para as linhas oblíquas do infinito, em que a sua guitarra dinâmica tece "malhas" e percorre escalas sucedendo-se em cascata e arrastando-nos na corrente...
Já nas teclas, foi Rick Wakeman quem mais marcou o som dos Yes, ainda que de inconstante presença por via da sua carreira a solo (esta tendo conhecido momentos altos nos anos 70, como "mago" dos sintetizadores, e posteriormente outros deploráveis, quase a roçar o kitsch), mas o seu fraseado rendilhado, pleno melodias impressivas e de ornamentos rococó de grande elegância, nunca foi emulado.
Mas seríamos injustos se obliterassemos a importância de Chris Squire no baixo sempre seguro e pujante, ou os bateristas Bill Bruford e Alan White, marcando os tempos com grande subtileza e pleiade de recursos, sem perca da sua energia vital.
Entre a sua vasta discografia de mais de duas dezenas de álbuns, importa salientar os seguintes:
- Yes album (1971) - O albúm que catapulta o grupo para a categoria dos notáveis
- Fragile (1971) - Um novo leque de composições marcantes e belas harmonizações
- Close to the edge (1972) - Incontestavelmente, um dos melhores álbuns da história do rock, simplesmente sublime!
- Yessongs (Live, 1973) - abrindo com a Firebird suite, de Stravinsky..., reunindo os melhores temas de albuns anteriores aqui desenvolvidos no plano instrumental
- Tales from topographic oceans (1973) - a mais extensa e visionária das suas "sinfonias"
- Relayer (1974) - o album em que a "batuta" de Stewe Howe aponta para as linhas oblíquas do infinito, em que a sua guitarra dinâmica tece "malhas" e percorre escalas sucedendo-se em cascata e arrastando-nos na corrente...
Sites:
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Yes
- http://en.wikipedia.org/wiki/Yes_(band)
- http://www.yesworld.com/
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