CORELIS et amici in Sanctu Ihoannis Chiesa
S. Paulo e o Internum Mare
Música das margens do Mediterrâneodesde a Idade Média até ao sec. XX
Igreja de S. João de Deus (Praça de Londres - Lisboa)
Domingo, 23 de Novembro de 2008, 18 horas
PROGRAMA
Sett’ispadas (canto tradicional da Sardenha) / Anónimo (séc. XVI)
Χρiστόz αnέσiη [Christos anesti] (Cristo Ressuscitou) / Liturgia Ortodoxa Grega (séc. XIV)
O Divina Virgo Flore [Laudario di Cortona] / Anónimo (sécs. XII-XIII)
Hashivenu (Lamentação de Jeremias) / Liturgia tradicional Judaica
Voluntary in d minor (para órgão) / William Boyce (1710-1779)
Il bianco e dolce cygno (madrigal) / Jacob Arcadelt (c. 1550-1568)
La Justa (ensallada) / Matteo Fletxa (c. 1480-1553)
Variations Sur: "A cei-ci le Moître de tô l´Univar!" (para órgão solo) / Cl. Balbastre (1727-1799)
Gloria sei dir gesungen (coral da Cantata BWV 140) / Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Tollite Hostias (coro final da Oratória de Natal) / Camile Saint-Saëns (1835-1921)
Sett’ispadas (canto tradicional da Sardenha) / Anónimo (séc. XVI)
Χρiστόz αnέσiη [Christos anesti] (Cristo Ressuscitou) / Liturgia Ortodoxa Grega (séc. XIV)
O Divina Virgo Flore [Laudario di Cortona] / Anónimo (sécs. XII-XIII)
Hashivenu (Lamentação de Jeremias) / Liturgia tradicional Judaica
Voluntary in d minor (para órgão) / William Boyce (1710-1779)
Il bianco e dolce cygno (madrigal) / Jacob Arcadelt (c. 1550-1568)
La Justa (ensallada) / Matteo Fletxa (c. 1480-1553)
Variations Sur: "A cei-ci le Moître de tô l´Univar!" (para órgão solo) / Cl. Balbastre (1727-1799)
Gloria sei dir gesungen (coral da Cantata BWV 140) / Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Tollite Hostias (coro final da Oratória de Natal) / Camile Saint-Saëns (1835-1921)
Intérpretes:
CORELIS - Coro da Relação de Lisboa
Daniel Oliveira, órgão
Victor Roque Amaro, direcção
CORELIS - Coro da Relação de Lisboa
Daniel Oliveira, órgão
Victor Roque Amaro, direcção
CORELIS - Coro da Relação de Lisboa
O Corelis, nascido em 1993 no Tribunal da Relação de Lisboa, integra actualmente não apenas magistrados e funcionários judiciais, como outros quadros da administração pública e advogados. Tendo sido sucessivamente dirigido pelas maestrinas Paula Coimbra e Carmen Rodrigues, desde Outubro de 2007 é seu maestro titular Victor Roque Amaro.
Realizou mais de uma centena de concertos, não só em cerimónias oficiais das instituições a que está ligado, mas também tem actuado em conhecidos palcos como os da Sociedade de Geografia, Museu do Traje, Palácio da Independência, Mosteiro dos Jerónimos, Sé de Lisboa, entre outros.
No ano de 2002 lançou, no Fórum Lisboa, o seu primeiro CD - Acordes e Acórdãos.
Do seu repertório constam peças musicais variadas, com incidência nas canções populares nacionais e europeias, nas canções do Renascimento e do Barroco, principalmente ibéricas, e nalguma música sacra de épocas diversas.
Desde Janeiro de 2007 integra o projecto multidiscipinar Ars Integrata, com o qual tem actuado nalgumas das mais prestigiadas salas de concerto do país, como na Culturgest e no Palácio Foz.
Mais recentemente tem animado visitas e eventos culturais em salas de exposições, galerias de arte e museus visando uma articulação interactiva e reciprocamente enriquecedora entre os espaços visitados e a actuação musical.
Victor Roque Amaro, maestro
Victor Roque Amaro, maestro
O seu percurso musical como intérprete, investigador e de direcção está ligado sobretudo à musica vocal, mas também à instrumental renascentista e barroca. A sua integração no Coro Gulbenkian, durante cerca de 35 anos, contribuiu para uma aprendizagem contínua e intensa da música coral, tanto de câmara como sinfónica. Dirige habitualmente formações de câmara, corais e orquestrais, em concertos patrocinados por entidades diversas: Fundação Calouste Gulbenkian (Museu Gulbenkian), Secretaria de Estado da Cultura, Instituto Português das Artes do Espectáculo, Patriarcado de Lisboa, Palácio Nacional da Ajuda, de Mafra e mecenas diversos. Entre outros, dirigiu e/ou fundou o Coral Vértice (grupo vocal masculinos, incluindo vozes brancas), até 2001, o Concertus Antiquus, grupo vocal e instrumental de Música Antiga, desde 1984, o Coro Dom Luis I (fundado no âmbito da sua investigação no Palácio da Ajuda, desde 1989), com os quais participou em diversos festivais no País e no Estrangeiro (França, 1995 e Itália, 1998) e efectuou 4 registos sonoros (CD). Em 2005, foi o Director Artístico convidado do último Festival dos Capuchos (Almada). Como conferencista e professor de técnica vocal, tem sido convidado para diversos eventos em todo o país. Nos últimos anos, vem privilegiando os diálogos interculturais nas suas diversas manifestações artísticas. Dirige o Educ(ant)are desde 1995 e o Corelis, desde Outubro de 2007.
Daniel Oliveira
Daniel Oliveira
Natural de Alenquer, é licenciado em Musicologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Frequentou o curso oficial de Órgão e Baixo Contínuo no Conservatório de Música de Nossa Senhora do Cabo em Linda-a-Velha, sob orientação do professor João Paulo Janeiro. Curso este que concluiu com elevadas classificações ( 19 Valores). Prosseguindo actualmente os seus estudos de Órgão na Escola Superior de Música de Lisboa sob orientação do prof. João Vaz.
Tem actuado em vários pontos do país como organista e cravista, apresentando-se como solista ou em colaboração com vários agrupamentos vocais ou instrumentais, nomeadamente com a orquestra Concentus Musicus de Lisboa, Capella Olissiponensis, Coro Laudate de São Domingos de Benfica e Coro Poliphonia Schola Cantorum. Marcando presença no Festival de Música de São Roque e na Festa da Música do Centro Cultural de Belém. Em Espanha, representou Portugal no Festival Internacional de Órgão de Cantabria onde recebeu calorosas críticas na interpretação de música ibérica.
A sua actividade incide sobretudo no estudo , interpretação e divulgação da Música antiga para tecla dos séculos XVI, XVII e XVIII, com particular interesse pela música antiga Ibérica , sendo membro fundador do agrupamento vocal e instrumental “ In Dulci Jubilo”, grupo este dedicado ao estudo e interpretação do reportório Renascentista e Barroco. Colabora com vários artigos sobre musicologia portuguesa em vários jornais e revistas nacionais, divulgando e dando a conhecer alguns dos mais importantes nomes da história da música em Portugal e sua importância a nivel cultural.Tem frequentado vários cursos de aperfeiçoamento e Masterclasses de Órgão e Cravo, onde contactou e trabalhou com personalidades como: Graham Barber, Luigi Ferdinando Tagliavini, Gerhard Doderer, Kristian Olesen, Ketil Haugsand e Ana Mafalda de Castro, trabalhando também na área da música de câmara e direcção coral com Richard Gwilt, Peter Holtslag , Rainer Zipperling e Jorge Matta.Daniel Oliveira, é actualmente organista colaborador da Basílica da Estrela e da Igreja de São Nicolau em Lisboa, e organista titular da Basílica de Santa Quitéria ( Meca – Alenquer) desde 2001, onde assume também as funções de director artístico do ciclo de concertos aí existente. É professor de Órgão e Educação Musical em vários estabelecimentos de ensino da região de Lisboa.